“Não conta com a gente pra assinar seu jornal/ Vocês descobriram o Brasil, né/ Conta outra, Cabral/ É um país cordial, carnaval, tudo igual/ Preconceito racial mais profundo que o pré-sal/ Tira os pobre do centro, faz um cartão postal/ É o governo trampando, Photoshop social/ Bandeirantes, Anhanguera, Raposo, Castelo/ São heróis ou algoz?/Vai ver o que eles fizeram/ Botar o nome desses cara nas estrada é cruel/ É o mesmo que Rodovia Hitler em Israel”, diz a letra da música Eu Só Peço a Deus.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Novo clipe do grupo Inquérito revisita o período da escravidão em Minas 1850
O clipe dirigido por Levi Vatavuk se passa durante o período da
escravidão e apresenta a fuga de um escravo, a luta dos escravizados
pela sobrevivência e a violência e as humilhações a que eles eram
submetidos. O filme se passa em 1850, em Minas Gerais, mas parece
resgatar essas atrocidades para relembrar seus efeitos nefastos na atual
sociedade brasileira.
“Não conta com a gente pra assinar seu jornal/ Vocês descobriram o Brasil, né/ Conta outra, Cabral/ É um país cordial, carnaval, tudo igual/ Preconceito racial mais profundo que o pré-sal/ Tira os pobre do centro, faz um cartão postal/ É o governo trampando, Photoshop social/ Bandeirantes, Anhanguera, Raposo, Castelo/ São heróis ou algoz?/Vai ver o que eles fizeram/ Botar o nome desses cara nas estrada é cruel/ É o mesmo que Rodovia Hitler em Israel”, diz a letra da música Eu Só Peço a Deus.
“Não conta com a gente pra assinar seu jornal/ Vocês descobriram o Brasil, né/ Conta outra, Cabral/ É um país cordial, carnaval, tudo igual/ Preconceito racial mais profundo que o pré-sal/ Tira os pobre do centro, faz um cartão postal/ É o governo trampando, Photoshop social/ Bandeirantes, Anhanguera, Raposo, Castelo/ São heróis ou algoz?/Vai ver o que eles fizeram/ Botar o nome desses cara nas estrada é cruel/ É o mesmo que Rodovia Hitler em Israel”, diz a letra da música Eu Só Peço a Deus.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Itinerário Simples
Fever na Magrela
Primeiro dia 19/12
Ouro Preto – São Bartolomeu –
16 km
São Bartolomeu – Glaura – 11
km
Glaura – Cachoeira do Campo –
8 km
Cachoeira do Campo – Santo
Antonio do Leite – 7 km
Santo Antonio do Leite – Eng
Correia – Miguel Burnier – 22 km
Total 64 km
Segundo dia 20/12
Miguel Burnier – Lobo Leite –
15 km
Lobo Leite – Congonhas – 7 km
Congonhas – Alto Maranhão -
Pequeri – 11 km
Pequeri – São Brás Do Suaçuí
– 9 km
São Brás Do Suaçuí - Entre
Rios de Minas – 20 km
Total 64 km
Entre Rios de Minas – Casa
Grande – 31 km
Casa Grande - Lagoa Dourada –
28 km
Total 59 km
Lagoa Dourada – Pratos – 21
km
Pratos – Tiradentes – 18 km
Tiradentes – São João Del Rey
– 11 km
Total 50 km
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Itinerário - Caminho Velho - 12 dias
1º Dia
Ouro Preto / Glaura
Não
é por acaso que por Ouro Preto passam os três caminhos que formam a Estrada
Real. Durante o ciclo do ouro do Brasil colonial, a cidade era o mais
importante centro econômico e político país. Hoje, construções da época, como
as dezenas de igrejas, são atrativos para os turistas, que contam também com a
agitada cena cultural ouro-pretana e com um refúgio frente à Mata Atlântica
preservada do Parque Estadual do Itacolomi. No eixo principal da Estrada
Real, o trecho entre Ouro Preto e São Bartolomeu tem como maior atrativo uma
trilha de cerca de 15 km. O destaque histórico está no marco 595, onde está um
chafariz de 1792 em bom estado de conservação. Esse caminho era a antiga trilha
usada por governantes dos séculos XVIII e XIX para chegar a ?casa de campo?, em
Cachoeira do Campo, hoje distrito de Ouro Preto. A trilha é estreita e
de difícil acesso para quem pedala com muito peso. Em alguns trechos, é
necessário carregar a bicicleta. Depois do marco 599, quando são atravessadas
fazendas, o caminho é coberto pela vegetação, sendo alguns trechos com
vegetação alta. A primeira parte deste trecho termina no distrito de São
Bartolomeu, uma das localidades mais antigas da região do ouro. Como atrativo,
há o rio das Velhas, que atravessa o centro histórico, a Igreja Matriz de São
Bartolomeu, a paisagem natural e os famosos doces de goiaba. Continuando
o trecho da Estrada Real até o distrito de Glaura, o viajante tem outra trilha
pela frente no marco 629. Mas dessa vez são apenas 3 km de trilhas de fácil
acesso, com destaque para a bela paisagem natural. O trecho termina em
Glaura, um dos mais antigos distritos da região do ouro. Fundada no século
XVIII, no auge da exploração do ouro, servia como refúgio para os grandes senhores
que tinham o antigo arraial como ponto médio entre Vila Rica (antigo nome de
Ouro Preto) e São João Del-Rei. Como atrativo, o distrito oferece o charme da
vida bucólica de um pequeno povoado, a Igreja Matriz de 1764, a paisagem
colonial e as cachoeiras da região da Serra de Ouro Branco. O distrito de
Glaura possui infraestrutura turística.
INFORMAÇÕES DE TRECHO
INFORMAÇÕES DE TRECHO
Dificuldade Física: Nível 3
Dificuldade TÉCNICA: Nível 5
DISTÂNCIA TOTAL: 28 KM
PRESENÇA DE SOMBRA: NÃO
distância em descida: 11 KM
DISTÂNCIA EM SUBIDA: 12 KM
INC. Média das subidas: 7 %
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Altimetria |
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Mapa |
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Documentário: Brasil no Olhar dos Viajantes
Viver sem conhecer o passado é andar no escuro.
Entre virtudes e defeitos, nossa forma de ser e estar no
mundo, é parte deste processo de buscar aquilo que nos identifica e ou faz
diferentes, pertencer a um lugar em especial ou apenas em uma parte a mais do mesmo
e velho mundo.
Mais que uma redundância ou clichê, o Brasil brasileiro, é
uma expressão da nossa cultura que herdamos do passado, ela representa a busca
da afirmação daquilo que nos identifica e nos faz diferentes de outros povos
deste planeta, algo que nos desperte um sentimento de exaltação, das qualidades
de uma experiência singular de civilização, que resultou do encontro entre o
velho e o novo mundo.
Mas o Brasil sempre abrigou muitos brasis na sua historia e
em sua bela geografia. Antes mesmo de se tornar o Brasil dos brasileiros, foi a
Pindorama dos índios, a terra da Vera Cruz Lusitana e o destino forçado e cruel
de várias etnias trazidas da África, mas o curioso, é que durante certo tempo
do seu passado, o Brasil foi Francês, Espanhol e Holandês.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Revolta dos escravos da Fazenda Bela Cruz - 1833
A maior revolta escrava do Brasil Império, ocorreu na Fazenda Bela Cruz, propriedade da família Junqueira, localizadas na região de Cruzília - MG.
Os grandes proprietário de terras temiam uma onda de revoltas de
escravos, como havia ocorrido no Haiti. No Brasil, houve episódios em
que a violência, inerente às relações entre senhores e cativos, irrompeu
de maneira quase incontrolável – a Revolta da Fazenda Bela Cruz é um exemplo
deste tipo de acontecimento trágico.
Em 1833, ocorreu a maior rebelião escrava do Império, nas
fazendas da família Junqueira, localizadas no curato de São Tomé das
Letras, freguesia de Carrancas e comarca do Rio das Mortes. O
processo-crime foi instaurado a partir da denúncia de Gabriel Francisco
Junqueira, futuro barão de Alfenas, em virtude das mortes de seus
familiares. As fazendas Campo Alegre e Bela Cruz faziam parte de uma
grande extensão de terra concedida pela Coroa a João Francisco,
português de São Simão da Junqueira. Na terceira década do século XIX,
as propriedades de seus filhos estavam entre as melhores da região, com
grande número de cabeças de gado, cavalos e porcos, além de um plantel
de escravos que superava a média da região.
Em 13 de 1833, as fazendas viviam mais um dia de trabalhos
rotineiros. A Campo Alegre estava sob a responsabilidade de Gabriel
Francisco de Andrade Junqueira, que, na ausência do pai, que era
deputado e estava exercendo suas funções na Corte, conduzia a fazenda,
além de supervisionar o trabalho dos escravos. Antes do meio-dia, como
de costume, foi até a roça fiscalizar o trabalho de seus escravos.
Seguiu a cavalo em direção à roça. Ao chegar, encontrou os escravos
preparando a terra, cuidando das lavouras de milho e feijão. A
tranquilidade era apenas aparente. Sem condições de oferecer nenhuma
reação, Gabriel Francisco foi surpreendido pelo escravo Ventura Mina,
retirado à força de cima do cavalo, recebendo várias porretadas na
cabeça, que o levaram à morte rapidamente.
Alguns dos escravos que estavam trabalhando na roça naquele momento
engrossaram o grupo e seguiram em direção à sede da fazenda Campo
Alegre, todos liderados por Ventura Mina.
Documentário: Ecos da Escravidão
A escravidão que existiu no Brasil faz
parte do passado e do presente, já que se inscreve em nossos costumes, em nossa tradições, nossos hábitos, na culinária,
em nossas religiões mestiças e em nossos preconceitos.
"No inicio do século XVIII, com a descoberta do ouro nas regiões das Minas Gerais, houve uma verdadeira corrida, por mão de obra escrava especializada. Na África região da Costa da Mina, existem escravos com uma tradição de saber minerar, é os que são mais utilizados nas áreas de mineração, esse escravo especializado, evidentemente custava mais.
Ouro Preto no auge da mineração, chegou a ter uma população de cerca de 50 mil pessoas, a maioria negra. Foi com a mão de obra escrava que Vila Rica prosperou, eles escavaram minas, extraíram riquezas naturais, enriqueceram ainda mais a Coroa Portuguesa, só a Mina de Chico Rei, produziu 25 mil quilos de ouro."
A Escravidão nas Minas de Ouro e Diamantes
Em 1832, circum-navegando a América do Sul, rumo à famosa ilha de
Galápagos, onde encontrou a surpreendente fauna que o inspiraria a
elaborar a revolucionária Teoria da Evolução das Espécies, o naturalista
inglês Charles Darwin passou pela Bahia e pelo Rio de Janeiro, onde
escreveu:
... finalmente, deixamos as praias do Brasil. Agradeço a Deus e espero nunca visitar outra vez um país escravocrata... Perto do Rio de Janeiro, morei em frente a uma velha senhora que guardava tarraxas para esmagar os dedos de suas escravas. Fiquei em uma casa onde um jovem mulato era diariamente e a cada hora maltratado, espancado e atormentado, de um modo suficiente para aniquilar o espírito do animal mais miserável. Vi um garotinho de seis ou sete anos de idade ser atingido três vezes na cabeça por um chicote de açoitar cavalos (antes que eu pudesse interferir) simplesmente por ter me alcançado um copo de água que não estava bem limpo. Vi seu pai tremer apenas com um relance do olhar de seu mestre...
... finalmente, deixamos as praias do Brasil. Agradeço a Deus e espero nunca visitar outra vez um país escravocrata... Perto do Rio de Janeiro, morei em frente a uma velha senhora que guardava tarraxas para esmagar os dedos de suas escravas. Fiquei em uma casa onde um jovem mulato era diariamente e a cada hora maltratado, espancado e atormentado, de um modo suficiente para aniquilar o espírito do animal mais miserável. Vi um garotinho de seis ou sete anos de idade ser atingido três vezes na cabeça por um chicote de açoitar cavalos (antes que eu pudesse interferir) simplesmente por ter me alcançado um copo de água que não estava bem limpo. Vi seu pai tremer apenas com um relance do olhar de seu mestre...
Nas Minas, a escravidão não se distanciou dos moldes cariocas ou
baianos. Os primeiros escravos
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Execução da pena do Fugitivo e Escravos ao Tronco: Debret |
negros chegaram às Minas, logo após a
descoberta das primeiras jazidas auríferas, em 1695. Para cá foram
trazidos escravos capturados em várias nações africanas, tais como
Sudão, Guiné, Angola, Moçambique e Congo. Para o trabalho na mineração
havia a preferência por um tipo específico de escravo, pelo qual se
pagava caro: o negro-mina. Baixo e forte, o negro-mina vinha da região
do Congo. Forte para a brutalidade do trabalho e baixo para melhor se
mover nos ambientes apertados dos talhos e das galerias das minas, o
negro-mina recebia tal denominação por conhecer técnicas rudimentares de
mineração, as quais aprendia em sua própria cultura. A viagem da África
ao Rio de Janeiro durava geralmente cerca de 2 longos meses. Nos
escuros porões dos navios, os escravos eram amontoados como gado e
batizados na fé católica. Os homens recebiam o nome de Chico e as
mulheres de Chica ou Maria. A travessia do Atlântico era uma verdadeira
provação. Tormentas e naufrágios eram constantes. Devido aos maus
tratos, às péssimas condições do transporte e à falta de asseio, comida e
água potável, calcula-se que morriam de cinco a vinte e cinco porcento
dos negros, durante a viagem.
Estrada Real
Bem no inicio do
século XVIII, a descoberta de ouro na região nas Minas Gerais, redefiniu o
destino do Brasil colônia. As marcas deste tempo, estão espalhadas pelos
estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro e interligadas pela Estrada
Real que tem diferentes caminhos.
A cerca de 300 anos os bandeirantes, fizeram no interior do
Brasil, as primeiras descobertas de metais preciosos. As picas abertas por índios e alargadas pelos próprios bandeirantes, se
tornaram naquele momento, caminhos para a fortuna. Por estes caminhos
passaram milhares de pessoas das mais diversas origens, que criaram uma nova
cultura. Paulistas vinham para as Minas de Ouro, navios de Portugal iam cheios de ouro e vinham
cheios de produtos europeus, o Brasil conhecia sua primeira corrente imigratória.
No inicio da descoberta de Ouro nas minas, o volume de ouro
retirado de lá embarcado para Portugal, que passou por Paraty por trinta anos,
que serviu como porto de escoamento de ouro. Era um volume tão grande, que fez
Portugal, virar um império. O ouro abundante, era encontrado por toda parte,
nos leitos, margens de rios, nas encostas. Com tanto ouro o Brasil viu-se pela
primeira vez organizando sua economia.
O desafio da Coroa
Portuguesa, era controlar a circulação de um metal, que mesmo em condições
minúsculas valia uma verdadeira fortuna. Para evitar o contrabando, Portugal
definiu uma estrada oficial obrigatória para os mineradores.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
A Inconfidência Mineira
A Inconfidência
Mineira teve uma relação direta com as características da sociedade regional e
com o agravamento de seus problemas, nos dois últimos decênios do século XVIII.
Isso não significa que seus integrantes não fossem influenciados pelas novas
idéias que surgiam na Europa e na América do Norte. Muitos membros da elite
mineira circulavam pelo mundo e estudavam na Europa. Em 1787, dentre os
dezenove estudantes brasileiros matriculados na Universidade de Coimbra, dez
eram de Minas. Coimbra era um centro conservador que ficava na Europa, o que
facilitava o conhecimento das novas idéias e a aproximação com as
personalidades da época.
Ao lado disso, nas ultimas décadas do século XVIII, a sociedade mineira entrou em uma fase de
declínio, fase esta marcada pela queda contínua da produção de ouro e pelas
medidas adotadas pela Coroa para garantir a arrecadação do quinto (imposto
cobrado pela coroa por todo o ouro encontrado).
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Arte Barroca e o Rococó na Europa
Ao redor do século XVI, desponta em Roma um novo estilo, mais
tarde conhecido Barroco, estritamente ligado a reação da Igreja Católica,
contra o auge protestante do norte da Europa. Se este proibi toda representação
de divindade ou santos dentro de seus templos e evita qualquer excesso ornamental
que possa distrair os fiéis, de seus íntimos diálogos com Deus.
A Igreja de Roma
promovera na contra reforma, exatamente os traços opostos, assim acabará se
entregando a uma escalada ornamental dentro e fora de seus templos que alcança o
paroquicismo a principio do século XVIII.
Não se trata de ensinar os fiéis, com uma sagrada imaginação,
ou apresentar aos seus olhos um abismo da glória celeste através da arte como
acontecia na Idade Média. Agora se procura mesmo assombrá-los, com o
transbordamento de formas que deixam suspenso todo possível afastamento
respeito aos dogmas da fé.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Documentário: Aleijadinho: a arte de um gênio
Mestre Aleijadinho se tornou um dos símbolos da cultura nacional. Quem vai a Minas Gerais se encanta com os santos e altares feitos por ele. No bicentenário de sua morte, o Caminhos da Reportagem mostra a genialidade de Antônio Francisco Lisboa, passando pelas cidades mais importantes da trajetória do escultor: Ouro Preto, Sabará, São João Del Rei e Congonhas do Campo.
O programa também apresenta a valorização das obras do artista, considerado um dos favoritos de falsários, e o imenso mercado gerado por peças falsas atribuídas ao mestre.
Conheça um pouco da história do mestre Aleijadinho
Nascido em Cachoeira do Campo, distrito em Ouro Preto,
na primeira metade do século XVIII, Antônio Francisco Lisboa mudou a
história da arte no Brasil.
Boa parte da produção artística da oficina de mestre Aleijadinho está
concentrada na cidade histórica de Ouro Preto. Mas, está em Congonhas
o conjunto do Santuário do Bom Jesus do Matosinhos, com os doze
profetas esculpidos em pedra-sabão e os seis passos da Paixão de Cristo.
Entre os ícones da produção do artista está a Igreja de São Francisco
de Assis, arquitetada por ele em 1766, além de ter detalhes também de
autoria da oficina, como o altar-mor, o retábulo, o frontispício e a
fonte-lavabo da sacristia.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Guerra dos Emboabas
Em 2008, comemorou-se o tricentenário da Guerra dos
Emboabas. Um ano antes, a imprensa, fiel à cronologia mais tradicional,
apressou-se em celebrar a data, e um e outro artigo foi publicado, repisando os
velhos clichês sobre o evento, a exemplo do caráter nativista e a cobiça pelo
ouro como principal motor. A efeméride oferece uma boa oportunidade para se
refletir sobre a fortuna crítica do conflito, que, inexplicavelmente, permanece
pouco explorado pelos estudiosos. O enorme fascínio da Inconfidência Mineira
tendeu a ofuscar tudo à sua volta, transformando o século XVIII mineiro numa
crônica quase pacífica, ameaçada pela ousadia de Tiradentes, o mais legítimo
arauto da causa da Independência contra uma metrópole tirânica e espoliadora.
Em comparação com ela, a Guerra dos Emboabas parece perder seu vigor e sua
relevância histórica – e mesmo o fato de ter ocorrido nas origens da história
mineira, revestindo-a das dimensões de um evento fundador, foi considerado
antes uma fraqueza, uma vez que se confundia com a infância de um povo que só
alcançaria maturidade muito tempo depois.
Há quase dois séculos, a Guerra dos Emboabas integra o
repertório das chamadas revoltas nativistas, expressão que designa os
movimentos coloniais que tinham em sua origem o sentimento de amor à pátria e
que se opunham à opressão da metrópole. É bem conhecida a tradição da
historiografia oitocentista de conceber os movimentos políticos do período
colonial em função de um suposto ideal de libertação nacional, associado à
paulatina tomada de consciência em relação à metrópole, que desembocaria na
independência do Brasil. Sob essa perspectiva, as revoltas coloniais
constituiriam prefigurações de um acontecimento culminante que, completando os
elos de uma cadeia, dotava-as de sentido e lógica, inscrevendo-as numa única
totalidade. Ao lado de eventos como a Revolta de Beckmann, a Insurreição Pernambucana
e a Guerra dos Mascates, a Guerra dos Emboabas seria, assim, o despertar do
nativismo em solo mineiro, a pungente luta do colonial contra o metropolitano.
Capitania de São Vicente (São Paulo) e as Bandeiras.
Com a fundação da Vila de São
Vicente em 1532 e a introdução da produção açucareira pouco depois, as guerras
entre grupos indígenas passaram a produzir um número crescente de braços para a
nascente economia colonial. No final da década de 1540, segundo um relato da
época, existiam três mil escravos índios no litoral vicentino, ocupados nos
seis engenhos e nas outras propriedades dos europeus.
As expedições para o sertão
começam no século XVI e só perdem força e sentido na segunda metade do século
XVIII.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Estratégias para Alimentação para Ciclismo de Longa Distância
Este texto busca trazer alguns fatos comprovados sobre
nutrição esportiva aplicada ao ciclismo de longa distância, bem como considerar
algumas possíveis estratégias para se alimentar bem durante a prova.
Fatos Nutricionais:
1. Cada
indivíduo é único. Embora o organismo de todas as pessoas funcione de acordo
com os mesmos princípios, cada pessoa reage de forma diferente a uma mesma
situação. Isso torna impossível prescrever uma receita ou uma fórmula pronta.
Em se tratando de nutrição, é necessário que o próprio ciclista conheça a si
próprio, seus gostos, suas necessidades e suas tolerâncias, tanto em tipo
quanto em quantidade de comida. Somente assim é possível aplicar os princípios,
que são universais, para criar uma estratégia nutricional eficaz para si
próprio.
Check List
Barraca
Mochilas
Isolante
Isolante
Cobertor
Cantil
Lona 3x4 m
Barbante
Lanterna
Canivete
Óculos de sol
Câmera digital
Farmácia / Higiene
Remédios em geral (Dor, febre, estômago, Hipoglós,
antialérgico, vômito, hidratação, Band-aid...)
Papel Higiênico
Papel Higiênico
Repelente (litoral tem muuuito pernilongo) / Protetor Solar
(Alto Fator) / Protetor Labial (opcional)
Sabonete / Bucha / Pente / Escova / Pasta
Cozinha
Limpar = Bucha / Sabão / Bombril / detergente / Panos
1 Panela grande
1 Panela média
1 Frigideira
A Bicicleta
A bicicleta, uma antiga invenção, que já viveu seu ápice, foi
“esquecida” e agora está sendo redescoberta.
Cada dia mais pessoas usam a bicicleta, a magrela, vem conquistando adeptos de todas as causas, os que a usam como meio de transporte, outros como fonte de lazer, pode ser material esportivo e instrumento de ativismo social, usada apenas de final de semana ou no dia-a-dia e até mesmo para viajar pelo seu país e por que não por outros?
Hoje é comum encontrar noticias nos jornais relacionados a bicicleta; as ciclo faixas estão ganhando cada dia um pouco mais de espaço, assim como os debates, há apoiadores e opositores.
Cada dia mais pessoas usam a bicicleta, a magrela, vem conquistando adeptos de todas as causas, os que a usam como meio de transporte, outros como fonte de lazer, pode ser material esportivo e instrumento de ativismo social, usada apenas de final de semana ou no dia-a-dia e até mesmo para viajar pelo seu país e por que não por outros?
Hoje é comum encontrar noticias nos jornais relacionados a bicicleta; as ciclo faixas estão ganhando cada dia um pouco mais de espaço, assim como os debates, há apoiadores e opositores.
Meu relacionamento com a bicicleta começou por uma
necessidade, não seduzido pelas academias de musculação tradicionais, busquei
na bicicleta um exercício físico para manter a forma e a saúde; morador de uma
pequena cidade no interior de São Paulo, o uso da “bike” como meio de
transporte, mostrou-se uma excelente alternativa, consigo me locomover a
qualquer ponto da cidade em menos de 15 minutos, além de ser uma opção
ecologicamente correta, que proporciona uma economia em combustível (cada dia
mais caro.
Exercitar-se faz bem para o corpo e a liberdade de pedalar para a alma.
Exercitar-se faz bem para o corpo e a liberdade de pedalar para a alma.
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